Antoine e Colette [texto de 2020]
Antoine et Colette (1962) - François Truffaut.
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Este curta francês faz parte de um filme de esquetes chamado L'Amour à Vingt Ans (Amor aos Vinte Anos), que contou com a participação dos diretores: Renzo Rossellini, François Truffaut, Marcel Ophüls, Andrzej Wajda e Shintarō Ishihara.
A história de Antoine et Colette acontece em Paris, década de 60 e a premissa é bem simples: o jovem nota a moça em uma sala de cinema e passa a observá-la com mais atenção, até apaixonar-se.
Acompanhamos todo o desenvolvimento afetivo de Antoine, observamos sua rotina, seus hábitos, coisas que ele gosta e suas aflições.
Crescer nem sempre é uma tarefa tranquila. Estamos em constante questionamento sobre as coisas, a existência e o que queremos fazer. E os 20 anos contemplam a maior parte dessa confusão (digo por experiência própria, hahaha).
Creio que o ponto de maior sensibilidade esteja nas expressões das personagens, já que muitas vezes é possível saber o que alguém está sentido, sem que seja necessário um diálogo. Cada pequeno gesto tem algo a ser interpretado.
Mais que uma fotografia bonita, Antoine et Colette é uma história que não envelhece. Ela acontece de maneira rápida (cerca de 30 minutos) e nos deixa com uma sensação de nostalgia.
Escrito em 26/12/2020
Este curta francês faz parte de um filme de esquetes chamado L'Amour à Vingt Ans (Amor aos Vinte Anos), que contou com a participação dos diretores: Renzo Rossellini, François Truffaut, Marcel Ophüls, Andrzej Wajda e Shintarō Ishihara.
A história de Antoine et Colette acontece em Paris, década de 60 e a premissa é bem simples: o jovem nota a moça em uma sala de cinema e passa a observá-la com mais atenção, até apaixonar-se.
Acompanhamos todo o desenvolvimento afetivo de Antoine, observamos sua rotina, seus hábitos, coisas que ele gosta e suas aflições.
Crescer nem sempre é uma tarefa tranquila. Estamos em constante questionamento sobre as coisas, a existência e o que queremos fazer. E os 20 anos contemplam a maior parte dessa confusão (digo por experiência própria, hahaha).
Conseguimos nos enxergar facilmente no curta (seja na pele de Antoine ou/e na de Colette), pois já passamos por experiências parecidas.
Creio que o ponto de maior sensibilidade esteja nas expressões das personagens, já que muitas vezes é possível saber o que alguém está sentido, sem que seja necessário um diálogo. Cada pequeno gesto tem algo a ser interpretado.
Mais que uma fotografia bonita, Antoine et Colette é uma história que não envelhece. Ela acontece de maneira rápida (cerca de 30 minutos) e nos deixa com uma sensação de nostalgia.
Escrito em 26/12/2020
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